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Para auxiliar na relação entre Serra do Mar com os demais temas e despertar maior interesse por parte dos alunos, foi elaborado um questionário, com questões de vestibulares das universidades federais. Outra atividade desenvolvida em sala de aula foi à montagem de mini-maquetes em isopor para a representação do relevo através de curvas de nível.
Nessa atividade os alunos foram distribuídos em grupos, onde cada grupo recebeu uma folha de papel contendo somente um desenho com as cotas altimétricas que deveriam ser sobrepostas por camadas de isopor, formando hipoteticamente um relevo.
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| Aulas Teóricas com a utilização do quadro negro e slides |
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| Maquetes produzidas pelos alunos |
As aulas teóricas tiveram por objetivo preparar os alunos para a atividade de campo, a qual constituiu na subida do Morro Anhangava, localizado no município de Quatro Barras - Pr, organizado pelos bolsistas do Sub-projeto PIBID Geografia envolvidos, onde participaram os alunos, o professor supervisor do Colégio e alunos integrantes do Projeto Expedições Geográficas (Licenciar), outro projeto dentro da Geografia UFPR que visa incentivar as aulas de campo em colégios da rede pública.
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| Aula de Campo no Morro Anhangava, próximo a Curitiba |
As atividades aqui mencionadas foram aplicadas em duas turmas do Ensino Médio, 2º e 3º ano. Durante as primeiras aulas quando apenas trabalhamos com conteúdos teóricos observou-se que as turmas mostraram grande desinteresse quanto a aprendizagem da disciplina, verificando-se uma notável mudança quando utilizou-se além do quadro e o giz, materiais como o datashow para a demonstração de mapas e imagens e a TV pen drive, relacionando a teoria com uma aplicação no cotidiano. Tornando mais interessante a aplicação das questões de diferentes vestibulares retiradas da internet, e que cobravam conhecimentos relacionados às matérias tratadas nas aulas anteriores, pois os alunos iniciaram um processo de reflexão sobre os temas apresentados.
Juntamente com estas atividades foram realizadas atividades de cunho prático como a construção de maquetes, servindo como base para se trabalhar temas como cartografia e topografia, e uma exemplificação para ser lembrada na aula de campo. Demonstrando que apesar da faixa etária das turmas trabalhadas os alunos têm grande interesse por atividades manuais. A última atividade proposta foi uma aula de campo realizada na Serra do Mar.
O local escolhido para a aula de campo conta com vista para alguns dos principais morros da Serra do Mar Paranaense como o Pico Paraná. Podemos visualizar também o litoral, as pedreiras para a extração de granito, um dos reservatórios utilizados para abastecimento de água de Curitiba e Região Metropolitana, a diferenciação da área central da cidade e das regiões periféricas, e a Escarpa Devoniana um marco da geomorfologia do Estado, concluindo assim as atividades.
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| Vista do topo do Anhangava |
Conclusão
Ao final destas atividades, observamos como a Geografia pode ser trabalhada de uma forma distinta daquela que na maioria das vezes ela é levada para os alunos, como simples conteúdos teóricos onde no final do semestre serão cobrados em avaliação. A Geografia, assim como outras disciplinas, tem uma aplicação para sociedade, e isso muitas vezes isto não é transmitido para o aluno. Desta maneira, os instrumentos utilizados para as aulas além de fazer das aulas um pouco mais interessantes, exigindo do aluno uma reflexão, permite inserir a Geografia na realidade em que esses alunos vivem, e não tratar dela como algo presente apenas nos livros. Foi nítida a mudança na forma de que os alunos viam a disciplina, e mesmo que eles não se tornem geógrafos, provavelmente verão o espaço e os processos de formação que este passa de uma forma distinta daquela que os livros tratam e que eles esquecerão facilmente.
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