terça-feira, 21 de agosto de 2012

Parques e Praças de Curitiba

       Esta atividade teve como objetivo a complementação do conhecimento dos alunos sobre a cidade em que transitam – mesmo uma parte da turma viver em cidades da região metropolitana – e sobre uma dificuldade que os mesmos tiveram na compreensão das diferenças entre os diferentes Espaços Verdes e Públicos que existem em Curitiba, assim como uma mostra da definição dos mesmos. 

       Aliada a esta dificuldade apresentada, foi possível o desenvolvimento do uso de imagens de satélite obtidas do Google Earth, afim de que os alunos tivessem mais contato com a tecnologia e fosse possível a apreensão dos diversos produtos do Sensoriamento Remoto e das Geotecnologias no âmbito geral.
 
Materiais e Métodos

       Para tal atividade, foram utilizadas como base a tese de BUCCHERI (2010) sobre espaços verdes e públicos em Curitiba, assim como dados da Secretaria do Meio Ambiente (SMMA) do município e imagens do Google Earth de cinco locais compostas em uma folha única, tendo seus valores de área em m² (o que difere da tese, aonde os No Colégio Estadual Hidelbrando de Araújo, no segundo semestre de 2012 foram trabalhados conceitos relacionados a urbanização, dando uma ênfase a cidade de Curitiba, além do desenvolvimento de atividades teóricas e práticas relacionadas ao Sensoriamento Remoto. 

      A elaboração das atividades avaliativas, assim como a correção das mesmas serviu para mostrar a nós bolsistas, os pontos positivos e os pontos falhos em relação a atividade realizada junto aos alunos, as metodologias de ensino que deram certo e as que precisam ser corrigidas

capacidade de conversão de unidades dos alunos):
a. Parque Tingui
b. Bosque Heinard Maack
c. Praça do Expedicionário
d. Jardinete 1063 (próxima ao Jardim Botânico)
e. Praça Walt Disney (Cajuru)

       Seguindo a isto, foram construídas questões que relacionavam os dados da tese e da SMMA, afim de que os alunos tivessem os conhecimentos tanto construídos quanto testados – no caso, com questões que relacionem os tamanhos dos elementos e a presença ou não de vias de circulação, vegetação, etc., por exemplo. -, que trariam à tona novamente as questões de análise de imagens de satélite já mencionadas.

Atividade Aplicada

       Aqui seguem as fotografias com comentários resumidos sobre a sua possibilidade de tratamento para atividades semelhantes de interpretação e uso de imagens, relacionadas ao tema:
 
       Figura 1 – Bosque Heinard Maack: localizado próximo ao terminal do Carmo e Linha Verde. Tal bosque responde as condições de serem uma área particular doada para o poder público para a preservação e aonde pode ser trazida a questão estratégica da doação destas áreas para valorização especulativa do entorno – muitas vezes, ainda pertencentes ao doador (BUCCHERI, 2010).


      De acordo ainda com a tese de BUCCHERI (2010), espaços de verdes com menos de 10 ha (cerca de 1000 m², aonde é necessário que se coloque no quadro a conversão, já que as figuras estão em m² propositalmente para isto) possuem esta condição de serem chamados de Bosques, apesar de haver discordâncias nas situações reais, já auxiliam na capacidade de compreensão espacial dos alunos.


 
      Figura 2 – Parque Tingui (seta 1): sendo esta uma área destinada a proteção de corpos d'água, possuiu também a função de lazer e a qual pretende-se implementar a interligação com os Parques Barigui e Tanguá, formando um Parque Linear. Porém, ainda possue mais de 10 ha (hectares), o que gera a ideia de proporcionalidade entre a categoria “Bosque”.
 
      Figura 3 – Praça do Expedicionário: Neste caso, cita-se primeiro a Figura 3, correspondente a Praça do Expedicionário, aonde pode-se sitar a importância histórica do Museu (Seta 3), uma das únicas residências construídas para os praças da 2ª Guerra, e também a elementos característicos para a identificação, como o avião modelo Thunderbird (Seta 4).
    
       A mesma classificação, pode ser realizada com a Figura 4, correspondente a Praça Walt Disney, porém, sua escolha fora pela ludicidade do nome (de uma personalidade representante de uma marca de um estúdio de mídia famoso) e para a representação dos diversos usos do termo “praça” em Curitiba, como nas chamadas “canchas”, quadras para prática de futobol ou vôlei, em geral, de piso de areia.

       
       Figura 5 – Jardinete 1063: segundo BUCCHERI (2010), consideradas quase como “sobras” de obras de grande circulação, como avenidas e grandes ruas, de usos diversos, com menos de 2 500m². A escolha da figura em questão se deve a proximidade do cotidiano dos alunos, pois se escontra próxima ao Jardim Botânico (Seta 2).

Conclusão:

      Finalmente, esta atividade teve como função o estímulo a percepção dos alunos com o trato das imagens de satélite, com fonte básica e acessível do Google Earth, assim como do conhecimento das informações e classificações sobre os espaços verdes e públicos do município do cotidiano dos alunos.




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