quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Reconhecimento Espacial do Entorno


       A atividade teve como objetivo o reconhecimento das áreas de entorno do colégio, auxiliando na compreensão das mudanças histórico temporais ocorridas na região nos últimos 20 anos. O tema da atividade foi o processo de urbanização. 
 
Etapas: 

      Foi disponibilizada uma imagem aérea do ano de 1980 para os alunos, referente ao entorno do colégio. Os alunos tinham como objetivo encontrar e assinalar na imagem de 1980 vinte pontos específicos que eles conheciam/reconheciam atualmente. 

 
      Resultados: 

    Durante sua realização os alunos tiveram contato com produtos cartográficos que geralmente não são utilizados na escola, como por exemplo,  ortofotos. Esta experiência possibilitou verificar que grande parte dos alunos, apesar de estarem em um estágio cognitivo avançando, não conseguem identificar elementos espaciais básicos ao redor do colégio, sendo possivelmente resultado de uma má alfabetização cartográfica.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Documentário sobre a aldeia indígena Kakané-Porã - Paraná



      Para conhecer mais sobre os costumes e o modo dos povos indígenas, foi realizado no dia 14 de junho aula interdisciplinar compreendendo as disciplinas de Geografia, Artes e Sociologia. 

      As atividades foram realizadas em parceria com  os Programas PIBID/UFPR Subprojeto de Geografia e PIBID/PUC Subprojetos de Música e Sociologia. 

      Dentre as atividades,  foi realizado um documentário sobre o modo de vida indígena na aldeia Kakané-Porã localizada no bairro Campo do Santana em Curitiba, sendo desenvolvido com um aluno e orientado pelos professores de Geografia , Artes  e os bolsistas envolvidos na realização do documentário.          

       A elaboração do documentário realizou-se em duas etapas. A primeira etapa   foi a ida à aldeia urbana Kakané - Porã no  dia 08/06/13, onde foi entrevistado o vice-pajé da aldeia. Durante a entrevista  houve a oportunidade de conhecer mais sobre sobre  a cultura, alimentação, arte, meio ambiente, direitos indígenas, entre outras questões sobre esse povo, utilizando  como materiais máquinas fotográficas.

      Após as filmagens, a segunda etapa dessa atividade foi a elaboração do documentário sobre o povo indígena, sendo realizada  no dia 10/06/13 no Colégio Flávio Ferreira da Luz . Para essa atividade utilizou-se como recursos materiais o computador e o programa de edição de vídeo Movie Maker, onde o aluno pôde conhecer o processo de construção de um vídeo, efeitos, edição, corte de imagens entre outras ações que podem ser desenvolvidas através  deste programa.

     Como produto final, o aluno elaborou com a ajuda dos bolsistas responsáveis por essa atividade o documentário sobre a aldeia Kakané-Porã, sendo o vídeo exibido durante a Feira Cultural.



Entrevista com o Vice Pajé




sábado, 27 de abril de 2013

Estudo de caso na Barra do Saí – Guaratuba/PR

       A atividade foi realizada com os alunos do 3o ano do ensino médio, e o objetivo alcançado com esse projeto foi à elaboração de um vídeo mostrando as atividades feitas na Barra do Saí.

      O projeto de interdisciplinaridade tendo o estudo de caso na barra do saí – Guaratuba-PR como foco foi realizado em conjunto com os professores de geografia e biologia do Colégio Flávio Ferreira da Luz. O projeto foi trabalhado em três etapas, sendo a primeira às atividades de pré-campo, como a elaboração de questionários, estudos sobre a fauna e flora da região, assim como os aspectos socioeconômicos e históricos do município de Guaratuba e arredores, e a filmagem das atividades. 

      Para cada uma dessas atividades, os alunos foram separados em grupos, onde cada um iria focar em um assunto dados pelos bolsistas do PIBID, Totalizando 30 alunos na contagem inicial. A próxima etapa foi à saída a campo no dia 27 de abril até a Barra do Saí, localizada no município de Guaratuba, na divisa com estado de Santa Catarina. Na chegada ao local, foi efetuada a passagem de barco até a outra margem do rio, onde se deram as aulas de biologia e geografia, e em seguida realizado a visita até o manguezal. Aqui foi dada ênfase novamente a parte de biologia, na qual foram abordados os temas fauna e flora. 

      Após a saída do manguezal, foi feita a coleta de lixo da praia, atividade que acabou envolvendo alunos e professores. Voltando para a margem antropizada, foi iniciada a etapa de coleta de dados sobre a comunidade local, onde foram feitas atividades como coleta de pontos de coordenadas e entrevistas com a comunidade local, feito pelos alunos, sendo os grupos acompanhados cada um por pelo menos um bolsista do projeto PIBID. As atividades foram filmadas e posteriormente foram utilizadas na edição de um vídeo educacional, que seria apresentado a alunos e professores do colégio, através do registro feito tanto por alunos quanto por bolsistas do PIBID. 

      As imagens gravadas foram feitas tanto na fase de précampo, como na ida a até a Barra do Saí e pós-campo. Após a atividade, todos os responsáveis pela filmagem entregaram os vídeos feitos, que então seriam unidos e editados através do programa MovieMaker do Windows, assim criando o vídeo educacional trazendo o registro das atividades feitas na Barra do Saí.

VIDEO DA AULA DE CAMPO 2012

Imagem de Satélite da Barra do Saí com os pontos plotados – elaboração: alunos, bolsistas e
coordenadora.




segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Geografia Cultural: M’Bya Guaraní - e Aspectos Físicos da Região Litorânea Paranaense

      Sob a perspectiva da utilização das novas tecnologias no ensino da Geografia e de proporcionar um conhecimento mais amplo da cultura indígena paranaense e dos aspectos físicos de seu habitat, foi desenvolvida, uma oficina na qual os alunos do ensino médio, tivessem a oportunidade de conhecer empiricamente os aspectos físicos e culturais da aldeia M’bya Guarani, localizada na Ilha da Cotinga-Paranaguá-PR.


    Os objetivos almejados foram Integrar elementos das novas tecnologias, proporcionar conhecimento mais amplo por meio da experiência empírica, relacionar a utilização das novas tecnologias com temas culturais, buscar junto aos alunos a construção da aprendizagem significativa (Ausubel, 1982), de maneira que se tornem capazes de compreender a relação entre o ambiente físico e o desenvolvimento das culturas. A metodologia ministrada consistiu em pré-campo, campo e pós-campo.

       No pré-campo, com a finalidade de registrar os conhecimentos prévios, fez-se a elaboração de um mapa mental do trajeto de casa ao colégio juntamente com um texto tendo como tema “O que sei sobre os indígenas”, aplicação de cinco aulas expositivas, tratando do breve histórico da cartografia (Ricobom, 2009) desde os primórdios até hoje, cartografia na era digital (Frick, 2010), sociedade dos M’bya Guaranis (Bonamigo, 2006) e mosaico do trajeto da aula de campo confeccionado com imagens do Google, discussão das relações existentes entre a cultura em que os alunos estão inseridos e a cultura indígena. Ressaltando a importância de que conhecer seu ecúmeno é fundamental tanto para o homem primitivo quanto para o homem contemporâneo, assim como é para os indígenas e a sociedade na qual vivem os docentes.

Mapa Mental (2 aulas):

 

Abstração e interpretação de seu meio.


Texto “O que sei sobre os indígenas” e construção de legendas e identificação de elementos (2 aulas):



Construção de legenda e identificação de elementos


Construção de legenda e identificação de elementos

Mosaico do trajeto da aula de campo e aspectos físicos da Serra do Mar (1 aula):

      No campo, foi realizado o reconhecimento in loco, com observação das características da tribo, tais como a confecção do artesanato, a sua organização escolar, a habitação, a religião e língua.


Artesanato
Organização Escolar
Habitação
Religião


       E finalmente no pós-campo realizou-se um croqui da ilha e aplicação de um questionário a fim de observar se o objetivo da aprendizagem significativa foi alcançado.

       Croqui da Ilha (2 aulas):

Usado como referência para confecção do Croqui da Ilha da Cotinga (elaborado por: Silmara dos Santos)



      Aplicação do questionário (1 aula):





Análise do Questionário

       Demonstração de quais foram os resultados alcançados por meio das avaliações realizadas, com o intuito de verificar se a atividade conseguiu ampliar e reconfigurar as idéias existentes dos alunos em relação aos indígenas.
A aula em campo trouxe a eles maiores conhecimentos e se despertou o interesse em ter aulas como estas que aliam a teoria à prática.

      Na questão um foi avaliado pelo próprio aluno, o nível de aprendizado obtido através da atividade desenvolvida. Onde em sua totalidade os alunos reconheceram o conhecimento adquirido como de grande importância.

       Com relação à questão dois foram indicados pelos próprios alunos, outras matérias que poderiam utilizar esta mesma atividade, conforme o gráfico a seguir, onde a matéria de história destacou-se com o maior índice (47,2%).



      Na questão três verificou-se que durante a caminhada foi possível observar algumas características relativas a geografia física, onde foram relatadas as que chamaram mais a atenção dos alunos, como a flora e o relevo. 



       Na questão quatro, observou-se que a particularidade dos M’Bya Guarani mais observada pelos alunos foi a forma de escolarização, seguida da religião e artesanato.





      Nas próximas cinco questões aplicadas verificou-se que houve modificações em relação à concepção que os alunos tinham quanto aos indígenas e sua história, bem como a ampliação do conhecimento para com a cultura indígena e sua relação com a FUNAI.

      Foi perguntado na questão 10 se os alunos já haviam participado de outras aulas de campo e observou-se que em grande maioria, os estudantes não haviam participado, conforme o gráfico abaixo mostra.



          Nas duas últimas questões aplicadas perguntou-se a opinião dos alunos sobre a aula de campo e se gostariam de participar de outras. 100% dos alunos responderam que sim, fariam parte de outras aulas como esta. Na última questão relacionada à qualidade da atividade de campo, 95% consideraram como ótima e os outros 5% como boa. 

Na observação dos resultados pode-se constatar a concreta integração e complementação dos elementos da geografia física com os elementos da geografia cultural. E que, por meio da utilização das novas tecnologias (imagens de satélite) foi possível fazer uma ponte entre dois eixos da Geografia possibilitando o entendimento da organização da cultura indígena atual, bem como um paralelo entre a necessidade dos docentes compreenderem seu meio.


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